PMDB deverá eleger o maior número de governadores
15 de julho de 2014
O sucesso e o fracasso da Copa e seu impacto sobre as eleições
16 de julho de 2014
Exibir tudo

Aécio demonstra que fez dever de casa ao responder sabatina da Folha

Aécio Neves defendeu uma política fiscal mais austera para retomar o crescimento, mas negou que tenha defendido “medidas impopulares”. Utilizou o termo “medidas necessárias”, ao ser sabatinado Folha, Uol, SBT e rádio Jovem Pan na manhã de hoje. O candidato do PSDB à Presidência dedicou grande parte de sua fala à análise do cenário econômico e prometeu recuperar a credibilidade da política econômica. Para Aécio, o país não passa confiança, principalmente para investidores potenciais. Ele mostrou-se favorável à manutenção de programas sociais como o Bolsa Família, após ajustes para adequar o projeto ao momento atual.
O tucano disse que manterá, com aperfeiçoamentos, o polêmico programa Mais Médicos, que trouxe profissionais estrangeiros, na maioria cubanos, para o exercício da medicina em zonas remotas dos centros urbanos e do interior do país. Prometeu corrigir as distorções que fazem os médicos de outras nacionalidades que participam do programa ganharem em média R$ 10 mil, e os cubanos apenas US$ 1.245 (cerca de R$ 3.000 líquidos). Parte da elite política tucana compareceu, lotou o auditório e aplaudiu seguidas vezes o candidato, que demonstrou segurança no domínio dos temas, revelando que tem se dedicado ao seu estudo. Sua principal dificuldade foi retrucar o discurso com o qual Lula atacou sua receita para corrigir os problemas – que até os petistas admitem – da política econômica da presidente Dilma. O ex-presidente critica as “medidas austeras” prometidas por Aécio como a velha fórmula do PSDB de “impor sacrifícios aos menos favorecidos”.