Quando se achava que as ações da Petrobras tinham chegado ao fundo do poço no mês passado, os papéis da estatal voltaram a surpreender na última semana. Na terça-feira, as preferenciais (PN, sem direito a voto) atingiram R$23, o menor nível desde 3 de março de 2009, quando fecharam a R$22,75. A ação acabou se recuperando levemente e fechando a semana a R$23,72, mas ainda há cautela e dúvidas sobre o desempenho do papel a curto prazo e especialistas se dividem sobre a melhor decisão a tomar: reduzir a exposição à Petrobras, manter os papéis, ou aproveitar os preços mais baixos para comprar. Em relação ao bom potencial de longo prazo, no entanto, há consenso, já que a exploração do petróleo da camada do pré-sal começará a trazer resultados para a companhia. (O Globo)