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A neurose do impeachment

Cunha Câmara
O governo está obcecado com o impeachment. O tema foi colocado por Dilma e recorrentemente ela volta ao assunto. Ora acusando os perdedores, ora tingindo a questão de tons “golpistas”. Dias atrás, Aloizio Mercante disse que estava contando os votos contra e a favor na Câmara. Depois, Lula pediu a Eduardo Cunha que bloqueie a matéria na Câmara.
No fim de semana, lideranças governistas do Senado anunciavam que contavam com Renan Calheiros para barrar a iniciativa no Senado. Se o processo chegar ao Senado, adeus! Não haverá salvação. Ninguém, muito menos Renan, irá salvar um governo que prima por ser absurdamente incompetente.
Na imprensa, fontes palacianas insistem em tratar Moreira Franco, o presidente da Fundação Ulisses Guimarães (ligada ao PMDB), como o “general do impeachment”. Nesta semana, o Palácio do Planalto teria escalado um time de ministros par entrar em campo contra o impeachment.
A neurose governista com o tema revela: a) medo de que o impeachment avance no Congresso; b) certeza de que o governo corre sério risco; e c) o governo não está preparado para enfrentar o desafio que se apresenta.