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A lógica errada do fogo-amigo

Apesar da vitória de Lula e das amplas condições de fazer um bom governo,  o PT é indisciplinado e promove fogo-amigocom ataques sistemáticos a membros do governo.


 


Lula, pelo seu lado,  gasta um tempo enorme para apagar o fogo-amigo, dando broncas e conciliando seus assessores.


 


Em 2003 e 2004, o seu governo colecionou mais de 50 episódios de disputas públicas entre seus ministros. O alvo preferido era Palocci. O fogo-amigo somente diminuiu nos últimos dois anos


 


Agora, as baterias se voltam – novamente – contra Meirelles e o BC. Tudo por conta da política de juros e de como promover crescimento.


 


O estopim foi a declaração de Tarso Genro de que a “era Palocci” tinha acabado. Lula respondeu que a tal era não tinha existido.


 


Mal passada a sucessão, ao invés de curtir o resultado e gastar energias na composição do governo, o presidente já está atuando como bombeiro. 


 


Lula está furioso com os ataques à política econômica.Acha que é uma deslealdade com ele e não com o BC, além de “personificar” a política em Meirelles. Tudo o que Lula não aceita já que a política é do governo, como ele repete insistentemente.


 


Uma conseqüência prática da confusão é a permanência de Henrique. Mesmo se quisesse trocá-lo, Lula não o faria sob pena de ser considerado um fraco e de ter se submetido ao fogo-amigo.