A partir desta semana, a oposição promete insistir para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (foto), arquiadversário de Dilma, se manifeste sobre os pedidos de impeachment. Já existe um plano em curso para acelerar o debate. Salvo uma reviravolta ou súbito surto de competência, o processo de impeachment estará instalado na Câmara dos Deputados em outubro. As chances de a presidente evitá-lo diminuem a cada dia. Não há expectativa de fato novo positivo nem de melhora consistente na maneira do Planalto operar. O governo Dilma naufraga lentamente. A situação começa a ficar crítica.