Na política, por uma questão de sobrevivência, as vezes é preciso sair de cena. Foi assim com Jader Barbalho (PMDB-PA), por exemplo. Outras vezes, é preciso abrir diálogo com seus adversários. É o que está fazendo o presidente do PMDB, Michel Temer.
Temer se aproxima de Lula para tentar permanecer na presidência do PMDB. Ou, na pior das hipóteses, ganhar algum tipo de prêmio de consolação, como por exemplo ocupar algum cargo no governo ou emplacar um nome de seu circulo político em algum cargo de relevância no plano federal.
Porém, a ala que desde o início do governo Lula apoiou o presidente não está satisfeita com esta mudança repentina de postura de Temer. E trabalham para substituí-lo do cargo em março do ano que vem, quando haverá mudança na Executiva do PMDB.
Como mencionado aqui neste blog, Nelson Jobim é o nome cotado para o posto. Outro nome é Paes de Andrade que foi demitido do cargo de embaixador do Brasil
A disputa está apenas começando. Tão importante como a sucessão para as presidências da Câmara e do Senado será a presidência do PMDB. Por esta razão, o Palácio do Planalto jogará pesado para garantir a presença de um aliado fiel no comando do partido, que será fundamental para a governabilidade.