O crescimento vertiginoso do comércio eletrônico no País mudou a cara do mercado de entregas expressas. Na era do varejo online, não basta apenas entregar, é preciso também estar preparado para informar ao consumidor final todos os movimentos da mercadoria adquirida. No vácuo da lenta reação dos Correios a essa nova realidade, empresas privadas agiram rápido e investiram em tecnologia, abocanhando parte de um mercado que o gigante público dominava quase sozinho. Enquanto os Correios tentam corrigir suas ineficiências, empresas como a Direct Express apostam alto no atendimento ao e-commerce. A empresa foi alvo de um dos primeiros processos de fusão e aquisição no segmento de encomendas de pequeno porte. Interessada em abrir um novo mercado, a Tegma – conhecida pelo transporte de automóveis zero quilômetro para montadoras – comprou 80% da Direct em março deste ano, por R$ 77 milhões. (O Estado de S.Paulo)