O governo deu início nesta quarta-feira à construção de uma agenda destinada a apagar o impacto negativo da notícia sobre a forte queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, anunciou um pacote de fiscalização visando arrecadar R$ 5,1 bilhões. R$ 2,5 bilhões virão da execução do Plano Nacional de Combate à Informalidade e os restantes R$ 2,6 bilhões serão resultado do combate à sonegação do FGTS.
O pacote inclui envio ao Congresso de projeto de lei para aumentar o valor da multa para o empregador que mantém o empregado sem carteira assinada, atualmente de R$ 402 por trabalhador. A meta do governo com as ações relacionadas à formalização de trabalhadores é incluir 400 mil empregados no mercado formal.
Outra medida de caráter social destinada a gerar impacto favorável junto à população foi o anúncio de que os médicos brasileiros, com inscrição no Conselho Regional de Medicina (CRM), preencheram 95% das vagas do Mais Médicos na primeira chamada do programa este ano.
Ao todo, das 4.146 vagas ofertadas no edital lançado em janeiro, 3.936 foram preenchidas, de acordo com os números divulgados hoje, 11, pelo Ministério da Saúde. Para o ministro Arthur Chioro, ao contrário das edições anteriores, a adesão de profissionais com CRM brasileiro foi muito significativa.