De olho no apoio da quarta maior bancada da Câmara, o Planalto já começou a assediar o PSD. O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse ontem que quer o PSD nas tradicionais reuniões dos partidos aliados, às terças-feiras, geralmente com a presença da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Para Vaccarezza, é natural que o PSD se alinhe com a base governista, argumentando que a maior parte dos deputados do novo partido votou com o governo em temas importantes no Parlamento. Vaccarezza disse que vai conversar com o líder do PSD, deputado Guilherme Campos (SP), para formalizar o convite para que a sigla seja um "participante-convidado" dos almoços: – A criação do PSD é o maior fenômeno político do ano em termos partidários. Você criar um partido com essa dimensão, que espera que tenha em torno de 50 deputados, sem tempo de TV, é uma verdadeira proeza! Eles já se definiram como partido de centro, independente, e querem viabilizar uma Constituinte. Do ponto de vista do governo, temos uma avaliação positiva, a maioria dos deputados do PSD votou com o governo. (Globo)