O governo brasileiro decidiu reagir ao protecionismo da Argentina e voltou a barrar produtos na fronteira. Dessa vez, o setor atingido é balas, chocolates e confeitos. Segundo fontes da indústria argentina, já chega a pouco mais de meia tonelada o volume de produtos do vizinho parados nas alfândegas brasileiras. Alguns caminhões faziam fila na fronteira nesta sexta-feira, 30, e outros sequer deixaram os estacionamentos de suas fábricas nas províncias de Buenos Aires e Córdoba, já que não haviam recebido do Brasil as respostas para seus pedidos de entrada no País. Segundo informações do setor alimentício argentino, entre as empresas atingidas estavam a maior fábrica de guloseimas da América Latina, a Arcor (que conta com fábricas no Brasil mas também exporta ao mercado brasileiro produtos fabricados na Argentina), a Felfort (especializada em chocolates) e a Ferrero. (O Estado de S. Paulo)