O governo brasileiro quer intensificar suas ações para desconcentrar a pauta de exportações brasileiras para a China, que hoje é baseada em minério de ferro e soja. Os dois produtos representam 71,9% de todas as vendas para os chineses. Com esse nível de dependência, um solavanco na demanda com o desaquecimento daquela economia pode afetar negativamente o saldo comercial entre os dois países – que foi positivo para o Brasil em US$ 9,44 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. A estratégia é conseguir criar no mercado chinês uma demanda firme em dois segmentos considerados de alta competitividade: agronegócio e moda. "Vamos aproveitar a vantagem competitiva que temos no agronegócio para subir um degrau na agregação de valor dos nossos produtos", disse a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres. (Brasil Econômico)