A moderação da atividade econômica no Brasil este ano se refletiu na perda de dinamismo do mercado de trabalho. Por isso, as expressivas taxas de crescimento do emprego de 2010 não se mantêm em 2011. Essa é uma das conclusões do Informe Conjuntural divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a análise do comportamento da economia no terceiro trimestre e as previsões até o final do ano. Segundo o estudo, a desaceleração da criação do emprego ocorre desde junho de 2010, quando houve alta de 3,5% comparativamente ao mesmo mês do ano anterior nas seis maiores regiões metropolitanas brasileiras. Em agosto de 2011, o emprego metropolitano cresceu 2,2%, frente ao mesmo mês do ano anterior. A expansão do emprego formal, no entanto, continua se firmando no mercado de trabalho. Considerando o emprego com carteira assinada do setor privado, o crescimento foi de 7,5% em agosto, na mesma base de comparação, o que representa uma variação muito acima da média de todas as demais ocupações. As garantias oferecidas pelo emprego formal dão segurança às pessoas para manter seu padrão de consumo. (Agência Brasil)