O investimento dá sinais de perda de fôlego. No bimestre julho/agosto, a formação bruta de capital fixo (medida do que se investe em bens de capital e na construção civil) avançou 4,8% sobre igual intervalo de 2010. Foi um crescimento bem menor que os 6,4% do segundo trimestre e os 11,2% do primeiro. A construção civil, por sua vez, cresceu a uma taxa mais forte em julho e agosto do que no segundo trimestre, embora o ritmo não seja dos mais intensos. As incertezas no cenário externo, com a piora da crise europeia, fazem o empresário ficar mais cauteloso com investimentos. Chama a atenção a forte desaceleração das importações de bens de capital no terceiro trimestre. (Valor Econômico)