O governo brasileiro admite participar de um pacote de socorro aos países da zona do euro, mas, em princípio, limitará sua colaboração a um acordo bilateral com o Fundo Monetário Internacional (FMI), como fez em 2009. Não há nenhuma intenção, no momento, de o país se unir aos governos que vão capitalizar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira em cerca de € 1 trilhão. O aumento dos recursos do fundo foi um dos pontos do acordo entre os governos da zona do euro para debelar a crise, finalizado na madrugada de ontem. O Brasil só usará parte das reservas cambiais para essa finalidade se a Europa consolidar um programa inquestionável de salvação dos países em dificuldades, como Grécia, Portugal, Espanha e Itália. (Valor Econômico)