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Lei da Copa tenta atender ao governo e à Fifa

O relatório final da comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a Lei Geral da Copa deverá prever a possibilidade de pagamento de meia-entrada para aos jogos, como deseja o Executivo, e a venda de bebidas nos estádios, tal qual reivindica a Fifa. As duas medidas, porém, serão limitadas e integram um acordo em andamento entre as duas instituições. Pelo texto que vem sendo desenhado, a Lei Geral deixará explícito que 30% dos ingressos serão vendidos a preços especiais, sendo metade desses com meia-entrada para idosos e estudantes e a outra metade destinada aos "preços populares", que devem custar um terço do valor especificado pela Fifa. Como a previsão é de que cada ingresso custará US$ 250 para os jogos da primeira fase, a meia-entrada custaria 50% desse valor e os preços populares, aproximadamente, 30%. A Fifa, porém, desde o início das discussões é contrária à concessão de meia-entrada para qualquer grupo de pessoas. Por esse motivo, os deputados da comissão – em especial seu relator, Vicente Cândido (PT-SP), um dos parlamentares com maior trânsito com o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira – tem tido conversas com seus dirigentes e apresentado a contrapartida à meia-entrada: a liberação da venda de bebidas alcoolicas dentro dos estádios durante os jogos do torneio mundial e da Copa das Confederações. (Valor Econômico)