Hoje, os membros do conselho de administração da Volkswagen se reúnem na sede do grupo empresarial, na cidade alemã de Wolfsburg, para traçar o futuro da montadora no Brasil. Do encontro sairá a decisão de construir uma nova fábrica no País ou promover investimentos na ampliação das três unidades já existentes. Na mesa, está em jogo também um novo rumo para a economia de Pernambuco. O Estado é forte concorrente – apontado nos bastidores como favorito – para receber a possível nova planta, cujas especulações dão conta de um aporte de US$ 2 bilhões e capacidade para produzir 200 mil veículos por ano. Se confirmada para solo pernambucano, será a consagração definitiva do Estado como novo polo da indústria automotiva brasileira, após ter recebido o complexo da Fiat de R$ 4 bilhões. Ontem, durante as comemorações dos 33 anos do Complexo Industrial Portuário de Suape, o governador do Estado, Eduardo Campos, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, optaram por não tecer maiores comentários sobre a decisão de hoje. "Estamos aguardando até a sexta-feira para sermos comunicados", comentou o secretário, acrescentando que foram apresentadas quatro opções de locais para abrigar a fábrica. O governo faz mistério quanto as cidades oferecidas. "Só após a escolha do Estado é que iremos discutir onde ela irá ficar", despistou. Nos bastidores, comenta-se que a briga é entre Suape (Cabo de Santo Agostinho), outro dois outros municípios situados no Grande Recife e Caruaru, no Agreste do Estado. (JC OnLine)