Com aval do Palácio do Planalto, foi desencadeada uma operação de socorro ao governador Agnelo Queiroz (PT-DF), alvo de denúncias de recebimento de propina quando foi ministro do Esporte (2003-2006) e diretor da Anvisa (2007-2010). Sob fogo cerrado há mais de um mês, Agnelo retraiu-se no início da crise e foi aconselhado a cancelar a comemoração do aniversário na quarta-feira à noite. No entanto, animado com os primeiros resultados da blindagem, resolveu reagir. Em nível doméstico, o socorro lhe foi garantido pelos 14 partidos da base aliada, do PT, PC do B e PSB, aos PMDB, PTB e PP, além de nanicos como PHS, PRP e PSL. (O Estado de S.Paulo)