Sob o impacto da crise europeia e da baixa demanda americana, as exportações chinesas registraram em outubro o mais baixo crescimento em quase dois anos, enquanto as importações aumentaram acima do esperado. O setor exportador já sente o impacto da desaceleração dos embarques e a Federação das Indústrias de Hong Kong estima que 30% das 50 mil fábricas que seus associados têm no sul da China fecharão ou reduzirão atividades nos próximos anos, caso o cenário global não melhore. Os embarques chineses para o resto do mundo tiveram alta de 15,9% no mês passado e somaram US$ 157,5 bilhões, o nível mais baixo em cinco meses. Importações. Na mão contrária, as importações cresceram 28,7% em outubro, para US$ 140,5 bilhões, o que levou o superávit comercial do país no mês a US$ 17 bilhões – queda de 36,5% em relação ao número registrado em igual período de 2010. De janeiro a outubro, a vantagem comercial da China soma US$ 124 bilhões, 15,4% a menos que a obtida nos primeiros dez meses do ano passado. (O Estado de S.Paulo)