Incentivo à leitura entre as prioridades do Ministério da Cultura
14 de novembro de 2011
Filiado ao PSD, Joel Malucelli ensaia estreia nas urnas
14 de novembro de 2011
Exibir tudo

União retoma ofensiva para agilizar as execuções fiscais

Após aprovar em tempo recorde o projeto de lei que endureceu a legislação contra a lavagem de dinheiro, a presidente Dilma Rousseff decidiu resgatar um pacote de medidas para acelerar as execuções fiscais e tentar trazer para os cofres do Tesouro parte dos R$ 850 bilhões inscritos na dívida ativa da União. No governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a tramitação do pacote foi interrompida, depois de esbarrar em forte resistência do setor empresarial. O governo agora espera a aprovação de três projetos de lei e de um projeto de lei complementar (de alterações do Código Tributário Nacional). Mas a rejeição das entidades empresariais à concessão do que consideram "superpoderes" ao Fisco continua. Um dos projetos mais criticados, e considerado central pelo Palácio do Planalto, é o 5.080/2009, que estabelece a "nova execução fiscal". Ele prevê, entre outros pontos, que as fases de citação do devedor, bloqueio de bens (constrição) e avaliação, hoje feitos apenas por via judicial, possam ser realizados também administrativamente. O projeto ainda determina que só haverá ajuizamento da execução se o Fisco indicar os bens a serem penhorados. (Valor Econômico)