Com a proximidade do Natal e do Ano Novo, época em que tradicionalmente as pessoas com algum poder aquisitivo trocam presentes, a previsão dos lojistas é de um crescimento moderado nas vendas. O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, acha que as vendas não devem crescer mais do que 5%, uma vez que as famílias estão mais endividadas, em decorrência da inflação mais alta ao longo deste ano e o décimo terceiro salário será mais usado, provavelmente, para saldar dívidas e limpar o nome. A percepção do momento, segundo ele, é de que "o consumidor está mais contido". Já o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, estima um aumento de 6% a 7% nas vendas do comércio varejista, em relação ao final do ano passado. As vendas natalinas de 2010 contabilizaram aumento de 10% sobre as vendas no mesmo período de 2009. Isso, apesar da expansão do comércio pela internet, lembrou Pellizzaro. (Agência Brasil)