A viagem dos sonhos está em oferta pela metade do preço ou o desconto do restaurante que serve pratos sofisticados é bem atrativo? Antes de se empolgar com as promoções das compras coletivas, verdadeira "ferveção" do momento, o consumidor deve ficar atento para não levar gato por lebre. As compras coletivas cresceram de forma espantosa no último ano, movimentando o faturamento do setor, mas também expondo as falhas do modelo de vendas de produtos e serviços a baixo custo. No ano passado, segundo a Web Consult, o setor faturou R$ 500 milhões no Brasil. Este ano, a previsão é que o número dobre, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. Na outra ponta, pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) avaliou quatro grandes sites brasileiros e encontrou falhas perigosas para o consumidor. Cadastro obrigatório de e-mails sem acesso ao contrato, utilização indevida de dados pessoais, isenção da responsabilidade em caso de problemas com o produto ou serviço vendido, assim como descontos maquiados figuraram entre os principais alertas da pesquisa. Outros pontos, como a ausência de Serviço de Atencimento ao Cliente (SAC) e falta de informação que identifique os fornecedores também foram apontados na pesquisa. (Estado de Minas)