Algumas das maiores empresas de shopping centers no Brasil verificaram desaceleração nas vendas de seus lojistas no terceiro trimestre, o que afetou o indicador chamado aluguel percentual das companhias, calculado com base na receita de vendas dos clientes. Já há sinais de que essa perda de ritmo deve se estender aos últimos meses de 2011, e as lojas de shoppings podem fechar o ano com velocidade de expansão menor do que a apurada em 2010. A perda de ritmo atingiu as grandes lojas, chamadas âncoras, e também os pontos de porte médio, informam os grupos. é a primeira vez neste ano que os controladores de shoppings relatam desaquecimento na demanda no varejo. "Houve uma desaceleração no consumo. As vendas em "same-store sales" [lojas abertas há mais de 12 meses] foram menos agressivas. Esse indicador para as lojas satélites não foi tão forte", disse José Baeta Tomás, presidente da Sonae Sierra Brasil, que administra ou controla dez empreendimentos no país. Lojas satélites são pontos de médio e pequeno porte. (Valor Econômico)