O comitê de sete notáveis que terá o desafio de investigar crimes cometidos durante o regime militar pode contar com dois nomes ligados ao Rio Grande do Sul. Com histórico de combate à ditadura, a socióloga Lícia Peres e o militante de direitos humanos Jair Krischke circulam no rol de cotados para as cadeiras da Comissão da Verdade. A presidente Dilma ainda flerta com a ideia de nomear o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para o comando dos trabalhos. A presidente tem prazo até maio para escolher os titulares do colegiado que irá apurar violações dos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, mas há expectativa de que ela anuncie sua escolha em dezembro. Dilma evita citar seus favoritos. Porém, não esconde a simpatia por Fernando Henrique. Em meio à tramitação do projeto, ela se empenhou para que os parlamentares não vetassem a presença de ex-chefes de Estado no comitê. Outra preferência de Dilma é por Lícia Peres, uma amiga próxima. Viúva do ex-vereador Glênio Peres, a baiana radicada desde os anos 1970 no Estado conheceu Dilma quando ambas atuavam na resistência aos militares. (Zero Hora)