Ele ponderou, no entanto, que o quarto trimestre deve mostrar recuperação e que o governo está agindo para acelerar a expansão em 2012. Para Barbosa, a expectativa é de um crescimento entre 4% e 5% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem e isso não deve causar pressões sobre os preços, com a inflação ficando abaixo dos 5%, dentro da meta de 4,5%, portanto – que tem margem de 2 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo. No acumulado em 12 meses até outubro, o IPCA, que baliza para a meta oficial do governo, subiu 6,97%. "Várias medidas já foram adotas para acelerar o crescimento no ano que vem. Medidas como aumento do salário mínimo, desoneração do Supersimples e desonerações do Plano Brasil Maior", disse Barbosa durante balanço do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2). "E você tem o impacto da redução da Selic que já ocorreu este ano", acrescentou, referindo-se ao corte da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC) em 1 ponto percentual desde agosto, para 11,50% ao ano. O governo, disse Barbosa, espera nova expansão do investimento público em 2012, associado ao próprio PAC, ao programa Minha Casa, Minha Vida, ao Plano Nacional de Banda Larga e obras da Copa do Mundo de 2014. (Brasil Econômico)