O governo brasileiro reforçou a disposição de emprestar dinheiro ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mas a ajuda só sai se forem atendidos os pedidos do Brasil e dos outros integrantes do Brics, que inclui China, índia, Rússia e áfrica do Sul. Sem poder atender as exigências dos grandes emergentes, a diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, deixou o prédio do Ministério da Fazenda no meio da tarde literalmente com as mãos abanando. A principal demanda do Brasil e dos demais Brics é que a injeção de recursos no FMI aumente o poder dos emergentes na instituição. Essa é a bandeira dos cinco países que sonham com uma parcela maior dos votos para que o grupo tenha o poder de veto nas decisões do Fundo. Em entrevista ao lado de Lagarde, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que os Estados Unidos e a Europa apoiem a proposta. (O Estado de S.Paulo)