O PSB deve reconduzir hoje o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para um novo mandato na presidência do partido, cargo que ocupa há seis anos. O objetivo imediato da nova Executiva Nacional do PSB é "ganhar" a eleição municipal de 2012, o que no planejamento da sigla significa dobrar suas bases municipais – atualmente, são 2.963 vereadores e 309 prefeitos, sendo quatro deles de capitais. O fortalecimento das bases municipais é fundamental para o PSB chegar às eleições de 2014 como referência de peso no campo governista, liderado pelo PT com a parceria preferencial do PMDB. O crescimento político e eleitoral do PSB – que já foi grande nas eleições de 2010 – incomoda aos dois gigantes da aliança, mas tanto Campos como os principais dirigentes da sigla falam que o projeto deles para 2014 é "com" e não "contra" a presidente Dilma Rousseff. "Qualquer partido só sobrevive se tiver um projeto de poder, do contrário está condenado à irrelevância", diz o vice-presidente Roberto Amaral. "Mas não vamos colocar em risco o projeto em curso de governo", ressalta. "As eleições de 2012 serão fundamentais para o PSB, pois definirão o papel que o partido terá no projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff", diz o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). (Valor Econômico)