A economia brasileira deve crescer apenas 2,5% em 2012, metade do que vem projetando o Ministério da Fazenda. Baixo carregamento estatístico de 2011 para 2012; menor crescimento do consumo desde 2006; queda do Produto Interno Bruto (PIB) potencial; queda da confiança dos empresários; estagnação da indústria; desaceleração na construção civil e no consumo de máquinas; e a expansão moderada da demanda estão entre as razões que fazem a equipe de economistas do banco Credit Suisse, liderada por Nilson Teixeira, acreditar que é baixa a probabilidade de o Brasil ter crescimento elevado no próximo ano. A expectativa de Teixeira e sua equipe é que, em 2012, apesar do baixo crescimento, o Brasil continue com a inflação, medida pelo índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acima da meta oficial – 5%, face aos 4,5% definidos como alvo pelo governo. Quanto à taxa básica de juros (Selic), o banco prevê que ela cairá dos atuais 11% para 9% ao ano até o fim do ano que vem. (Valor Econômico)