A equipe econômica já prepara uma nova capitalização dos bancos públicos, que pode chegar a R$40 bilhões, para que eles abasteçam a economia com crédito. O temor dos técnicos é que a desaceleração da atividade e o agravamento da turbulência global provoquem, em 2012, um quadro semelhante ao de 2008, quando a oferta de recursos secou no país. Naquele momento, foram justamente os bancos públicos que supriram o espaço deixado pelas instituições privadas e ajudaram a turbinar a economia. A injeção de recursos – que pode ser um mix entre dinheiro do Tesouro Nacional, lançamento de ações e captações externas – será necessária pois as instituições federais estão num ritmo acelerado de expansão das suas carteiras e caminham rapidamente para os limites de segurança, o chamado índice de Basileia. O índice define que para cada R$100 emprestados, o banco precisa de reserva própria de ao menos R$11. (O Globo)