O governo está "totalmente comprometido" com a meta "cheia" de superávit primário das contas públicas de 3,1% do PIB. "Esse superávit será rigorosamente cumprido nos próximos três anos", assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ontem, ao Valor. No entanto, o ministro está muito preocupado com as demandas por aumento dos gastos públicos que tramitam no Congresso. "Estamos vencendo a batalha fiscal com resultados explícitos. Isso não é conversa. Estamos entregando o que prometemos. Mas há risco de criação de novas despesas e essa é a nossa preocupação agora". Neste ano, até outubro, 92,7% da meta fiscal de R$ 127,9 bilhões já estava executada. (Valor Econômico)