A reforma do ministério prevista para o início de 2012 será menor do que chegou a ser cogitado. Primeiro, devido à queda em série de ministros ocorrida neste ano – sete desde junho. Depois, por causa da oposição do grupo do PT mais próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contrário, entre outras coisas, à extinção de ministérios considerados "conquistas da sociedade", como o das Mulheres e o da Integração Racial. Desde a conversa entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na última semana, a expectativa do PT mudou. Antes, a avaliação era que a reforma poderia atingir entre dez e 12 ministros. Agora, a mudança pode ficar restrita aos ministros que deixarão o governo para disputar a eleição e à nomeação do substituto de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho. Isso é o que está certo. O resto, como se diz no Palácio do Planalto, faz parte do "direito de chute". (Valor Econômico)