A votação na Câmara dos Deputados do projeto que proíbe os pais de baterem nos filhos foi adiada para esta quarta (14), após divergências dos defensores da proposta com a bancada evangélica. A matéria seria votada em caráter conclusivo na Comissão Especial criada para apreciar o tema e, se aprovada, seguiria direto para o Senado. No entanto, parlamentares evangélicos ameaçaram recorrer para que a proposta tivesse que ser votada no plenário da Câmara. Segundo a vice-presidente da Comissão Especial, Liliam Sá (PSD-RJ), os parlamentares religiosos queriam a substituição, no projeto, das palavras "castigo corporal" por "agressão". O objetivo seria evitar a ideia de que a lei proibiria qualquer tipo de punição ou limites às crianças. (G1)