A pouco mais de dez dias para o Natal, o Ministério da Justiça pressiona as empresas aéreas a adotar maior transparência e melhor atendimento aos consumidores na compra, cancelamento ou remarcação de bilhetes. O cenário pode ficar ainda mais complicado com a ameaça de greve de pilotos, comissários e equipes de solo, segundo o diretor substituto do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça, Amaury Oliva. A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) ameaçou ontem cruzar os braços no dia 22 se a pauta de reajuste salarial da categoria não for atendida. Ligada à Central única dos Trabalhadores (CUT), a Fentac defende aumento de 10% nos salários e 14% nos pisos salariais. As empresas oferecem vencimentos 3% maiores e aumento de 6% nos pisos, em linha com a variação do índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) neste ano. (O Estado de S.Paulo)