Com estoques em níveis indesejados e o parque fabril com elevado grau de ociosidade, o setor industrial ingressa em 2012 sem perspectivas de ampliação representativa da produção. O cenário mais provável é de estagnação ou baixa expansão no primeiro e no segundo trimestres, com a atividade apresentando melhora apenas no segundo semestre. Esse panorama, delineado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), inclui uma perspectiva pessimista para o emprego industrial, com tendência de redução na oferta de vagas em relação ao ano passado e 2011. Para o próximo ano, a entidade projeta crescimento de 3% para a economia e de 2,3% para o setor fabril (indústria da transformação, indústria extrativa e construção civil). (Valor Econômico)