Pressionado pelos colegas a aumentar a chamada verba de gabinete, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), não descartou uma decisão favorável, mas disse que sua decisão depende, primeiro, de como será aprovado o Orçamento da União de 2012. Diante do apelo da presidente Dilma Rousseff para evitar o aumento de gastos, Maia está sendo aconselhado a adiar uma tomada de posição. Ressaltou, porém, que o reajuste pode ser autorizado por ato da Mesa Diretora. O impasse, por enquanto, é porque o parecer final do relator-geral do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), excluiu qualquer reajuste para servidores do Legislativo e do Judiciário. Hoje, a verba de gabinete é de R$60 mil e, dependendo do reajuste, poderia pular para valores entre R$70 mil e R$90 mil. A verba é usada para pagar funcionários de gabinete, inclusive os chefes de gabinete, que estão com os salários defasados em relação aos do Senado. (O Globo)