O movimento sindicalista a favor da greve dos aeronautas e aeroviários se desmobilizou durante o dia de ontem. Após a mediação entre a Secretaria Geral e Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, parte dos sindicatos ligados à Central única dos Trabalhadores aceitou reajuste salarial de 6,5%. A disputa pela representação dos trabalhadores, contemplada por sindicatos da CUT e da Força Sindical, e a liminar expedida na quarta-feira pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) foram fatores determinantes para que a movimentação grevista se desestabilizasse. Até o fechamento deste edição, apenas o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), ligado à CUT, prometia paralisação. Durante a manhã, em Congonhas, na capital paulista, funci onários da TAM filiados ao Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo (Saesp), relacionado à Força Sindical, realizaram manifestação que resultou no atraso de 50% dos voos até às 10h. Discutiu-se entre os
representantes dos trabalhadores e das empresas aéreas um reajuste superior ao sugerido pelo governo. Os aeroviários, agentes responsáveis pelos serviços nos aeroportos, querem 7%, porém os patrões não cederam, pois entendem como injusto que os paulistas recebam um incremento superior do oferecido ao resto do país. (Brasil Econômico)