Os principais varejistas do país começaram a desacelerar seu planos de investimento para 2012. Tradicionalmente agressivos na expansão do número de lojas, algumas redes adotam comportamento incomum: preveem abrir no próximo ano o mesmo número de unidades de 2011 ou até mesmo reduzi-lo. Nos últimos anos, o grande varejo anunciou planos crescentemente ambiciosos de expansão de lojas, a maneira mais eficiente de aumentar as vendas. A prudência reflete, em parte, o cenário econômico mais incerto e o temor de que a crise europeia influa na confiança do consumidor em 2012. De julho a setembro, segundo o IBGE, houve a primeira queda no consumo das famílias em um trimestre desde 2008. E o indicador que mede a intenção de compra das famílias, da Confederação Nacional do Comércio, teve seis quedas neste ano. (Valor Econômico)