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Dilma impõe linha dura com aliados e depende da economia para mantê-la

Quando assumiu a Presidência da República, Dilma Rousseff subiu a rampa do Palácio do Planalto sob a desconfiança de que governaria à sombra de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, e refém do PT. Passados 12 meses, Lula tem muita influência, de fato, mas não há dúvidas sobre quem governa o país. Dilma também nunca recebeu a Executiva Nacional do PT para uma conversa. Seu canal com o partido é institucional, como é, aliás, com os outros da base aliada. Dilma impôs seu estilo de negociação ao Congresso e à gestão do governo. Por enquanto, tem dado certo e a primeira mulher a presidir o Brasil surfa índices recordes de popularidade. Ao contrário do antecessor, "um animal político conquistador e sedutor", como costuma dizer de Lula o seu amigo Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência, Dilma detesta o ramerrão da política. Ela não mantém relações informais com congressistas. Nenhum. Se o presidente do Senado, José Sarney, precisar trocar ideias, telefona e Dilma marca e o recebe em audiência. Não há cumplicidade. Nem o vice-presidente Michel Temer aparece à hora que bem entender para puxar conversa. O tratamento dado ao vice é absolutamente formal. O mesmo ocorre em relação aos presidentes e líderes partidários. (Valor Econômico)