Brasil sai fortalecido da COP17 e preparado para firmar compromissos obrigatórios de redução de emissão de gases de efeito estufa, pois sabe que contará com a colaboração de todos os setores para o cumprimento futuro dessas metas. A análise é do professor Roberto Strumpf, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que esteve em Durban ao lado de setores empresariais organizados em bloco para a conferênciado clima. Coordenador de projetos do Programa de Sustentabilidade Global da GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV), Strumpf diz que "o mundo sai beneficiado"coma posição brasileira, "pois hoje o país é um dos mais importantes players da questão climática". Strumpf qualifica como histórico o acordo sinalizado pelos maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE) em que se comprometem legalmente com a redução de emissões até 2020. "A conta não fecharia se China, EUA, Brasil e índia não concordassem em aderir. Independentemente das responsabilidades diferenciadas-maiores, no caso dos países desenvolvidos -, não teríamos como evitar o aumento dos 2 graus C, que afinal é a meta a ser atingida, de acordo com os estudos científicos", argumenta Strumpf. (Brasil Econômico)