A presidente Dilma Rousseff acredita ter liquidado, ao longo do primeiro ano de mandato, a herança maldita deixada pelo antecessor na economia, principalmente na disparada da inflação. Após o esforço para arrumar a casa, ela está confiante de que reuniu todas as condições para fazer o Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas geradas no país) crescer a taxas mais robustas a partir de 2012 – a expectativa é de um ritmo perto de 6% no segundo semestre do ano que vem. O combustível da locomotiva será o investimento público em infraestrutura. Técnicos da área econômica disseram ao Correio que a estratégia de frear a expansão da economia para o nível atual de até 3% anuais foi vitoriosa, pois conseguiu domar a escala de preços iniciada no último ano da Era Lula. Na avaliação interna, o descontrole foi resultado do afrouxamento fiscal de 2010 – a gastança estimulou o crescimento do PIB, que fechou o ano com alta histórica de 7,5%, e a eleição da própria Dilma. (Correio Braziliense)