Num ano em que o risco político predominou trazendo muita incerteza ao mercado, o investidor pessoa física sucumbiu às pressões de baixa e resolveu sair das aplicações de renda variável. Só para se ter ideia, esse grupo de aplicadores foi o que mais sacou recursos da bolsa em 2011. E o pior: foi o terceiro ano consecutivo em que os pequenos investidores retiraram mais dinheiro de ações do que aplicaram. Dados da BM&FBovespa mostram que, no ano passado, o saldo líquido (compras menos vendas) da pessoa física encerrou negativo em R$ 7,825 bilhões, dos quais R$ 659,345 milhões somente em dezembro. Com isso, nos últimos três anos, desde a crise de 2008, o total de recursos retirados pelos pequenos investidores da bolsa soma R$ 25,273 bilhões. (Valor Econômico)