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Alimentos e transporte disparam inflação em BH

Não demorou para a alta de preços das folhas e hortaliças – castigadas pelas fortes chuvas que assolaram o estado nas primeiras semanas de janeiro – terem reflexos inflacionários em Belo Horizonte. Segundo dados do índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), hortaliças e legumes mais que triplicaram de preço entre a primeira e segunda semana do mês. Os reajustes de passagens de ônibus e tarifas de táxi ajudaram a compor o cenário de expansão do custo de vida na capital – que saiu de 0,94% para 1,06% no período – inferior apenas a Salvador e Rio de Janeiro. Até o dia 7, a variação de preços das hortaliças e legumes ficou em 2,96%. Já no levantamento seguinte, fechado no dia 15, a alta pulou para 10,16%. "Até itens que não são afetados pelas chuvas, como a abóbora, tiveram elevação expressiva. Nesse caso, a alta foi de 18,73% para 42,99% entre a primeira e a segunda semana de janeiro", observa o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) André Braz. A alface, que na primeira semana registrou variação de 7,07%, fechou a segunda prévia do mês com alta de 10,90%. O tomate, por sua vez, saiu de uma elevação de 6,36% para 17,56%, enquanto a alta no preço da couve foi de 6,46% para 9,31%. (Estado de Minas)