As empresas de telecomunicações que vencerem o leilão das faixas voltadas para a telefonia de quarta geração (4G), previsto para abril, deverão usar nessas redes pelo menos 60% dos equipamentos fabricados no País e podem ser obrigadas a operar também a internet de banda larga rural no País. De acordo com a proposta de edital aprovada ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) – e que vai à consulta pública por 30 dias -, o leilão será o primeiro da história da agência reguladora que trará exigências de conteúdo local na implantação de uma nova faixa de frequência. A proposta elaborada pelo conselheiro Rodrigo Zerbone atende ao desejo do governo de criar uma reserva de 50% no 4G para equipamentos de telecomunicações produzidos no País com Processo Produtivo Básico (PPB). Além disso, as regras reservam outros 10% para tecnologias genuinamente brasileiras, porcentual que a partir de 2017 chegará a 20%. (O Estado de S.Paulo)