A presidente Dilma Rousseff e a equipe econômica continuam colocando suas fichas num crescimento superior a 4% em 2012, mas no tabuleiro da vida real alguns números e previsões estão aparecendo como pedras no caminho. O mercado e agora o FMI têm previsões muito mais modestas. A Confederação Nacional da Indústria também apontou um novo recuo da produção em dezembro. Mas o que assustou e teve o efeito de um sinal amarelo piscando foi o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que apresentou um número de empregos criados bem inferior ao que o governo esperava. Foram criados 1,944 milhão em 2011 e a estimativa era de 2,3 milhões. O número também foi 23,5% menor do que a criação de vagas em 2010. Diante desse quadro, o governo decidiu que tem que reforçar medidas que ajudem na retomada. Em discussão: a redução de impostos e medidas para facilitar o crédito. (Brasil Econômico)