A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, voltou ao trabalho nesta quarta-feira (25), depois de 21 dias de licença médica. E deixou claro que não ficou de repouso absoluto, depois da cirurgia para retirar a glândula tireoide. Em discurso, à noite, ela criticou as empresas petrolíferas – entre elas, a Petrobras – de formarem um cartel para cobrar um sobrepreço ao óleo diesel vendido no atacado. E de não investirem no país, que este ano terá que gastar US$ 7 bilhões para importar energia. "Acabou-se a esperteza", disse a presidenta. A presidenta também respondeu ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Na semana passada, ele acusou a Argentina de "colonialismo", depois que o governo argentino conseguiu o apoio dos países vizinhos, para fecharem os portos da região a barcos com bandeiras das Ilhas Malvinas. Cristina Kirchner apareceu em público pela primeira vez, desde a sua cirurgia, no ultimo dia 4. Quando foi internada, os médicos pensavam que tinha um tumor maligno. Mas depois da operação, descobriram que não era câncer. (Agência Brasil)