Enquanto as nações ricas e europeias estariam adotando "receitas fracassadas", a América Latina constrói "respostas progressistas e democráticas aos desequilíbrios internacionais". – Nossos países crescem, enquanto outras partes do mundo vivem a estagnação, a recessão e, muitas vezes, um grande desemprego – discursou ela, no Ginásio Gigantinho, para uma multidão formada predominantemente por militantes de partidos de esquerda e integrantes de movimentos sociais. Para Dilma, as nações ricas hoje enfrentam desemprego e desigualdade social e vivem um período de redução de direitos. – A dissonância entre a voz dos mercados e a voz das ruas parece aumentar, cada vez mais, nos países desenvolvidos, colocando em risco não apenas conquistas sociais, mas a própria democracia – completou. Como fez Lula nas edições anteriores do Fórum, Dilma elaborou um discurso sob medida para um público de esquerda. Pela primeira vez, desde 2001, quando teve uma participação discreta como secretária de Estado, ela foi a protagonista do evento. (Zero Hora)