Num país em que o Estado é o principal empregador, a construção do porto de Mariel por uma construtora brasileira deve gerar aproximadamente 8.000 empregos diretos e indiretos em Cuba. A presidente Dilma Rousseff visitará hoje à tarde o canteiro de obras da construtora Norberto Odebrecht, distante cerca de 50 quilômetros da capital cubana. Dilma chegou a Havana ontem no fim da tarde. Ao desembarcar, vestia um terninho preto e aparentava bom humor. Foi recebida pelo chanceler cubano Bruno Rodrigues Parillas e seguiu direto para o hotel, onde fica hospedada até amanhã, quando segue para o Haiti. Não havia compromisso oficial marcado para a noite. A agenda oficial começa hoje, mas há expectativa de um encontro, a qualquer momento, com Fidel Castro. Atualmente, a Odebrecht já emprega 2.700 cubanos. Até 2014, prazo estipulado para a conclusão das obras do porto, deve chegar a 8.000 postos de trabalhos criados – 3.000 diretos e 5.000 indiretos. é uma ajuda importante no processo de abertura da economia cubana, onde o Estado era até bem pouco tempo o único empregador. (Valor Econômico)