Feijão ficou mais caro em 15 capitais por conta da seca nas áreas produtoras. No Recife, aumento foi de 22,92%. Farinha, leite e tomate também tiveram reajuste. A cesta básica do Recife ficou 3,32% mais cara em janeiro. Com um aumento de R$ 7,17, a compra dos itens básicos chegou a R$ 223,16. Esse foi o maior valor desde 1994, com a entrada em vigor do real. O principal responsável pela alta foi o feijão, que ficou 22,92% mais caro, seguido da farinha (5,22%), do leite (5,06%) e do tomate (4,02%). Das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese, apenas Porto Alegre e Vitória tiveram redução no preço da cesta, de 0,81% e 1,54% respectivamente. Em janeiro, o feijão ficou mais caro em 15 capitais, com destaque para Goiânia (27,49%), Recife (22,92%), São Paulo (22,78%) e Fortaleza (22,57%). "Verificamos redução da oferta do feijão por conta da seca, além de um estudo da Conab que prevê redução de 10% de área plantada. O preço pago pelo mercado não remunera o produtor como ele espera, o que faz com que migre para outras culturas como o milho e a soja", explica Jackeline Natal, supervisora técnica do Dieese em Pernambuco. (Jornal do Commercio)