Até 2010, o Brasil vendia mais petróleo do que comprava derivados. No ano passado, o quadro se inverteu. O gasto com os derivados cresceu, o que acabou "apagando" o superávit gerado pelas exportações do produto bruto. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o país comprou US$ 9,9 bilhões a mais do que vendeu de derivados em 2011, enquanto a venda do petróleo superou em US$ 7,6 bilhões as compras, levando a balança do setor a um déficit de US$ 2,3 bilhões. Um ano antes, registrou-se superávit de US$ 277 milhões. De acordo com especialistas do setor, esse movimento, que se acentuou no segundo semestre, prosseguirá até que o Brasil aumente a capacidade de refino, o que deve começar a acontecer no fim de 2013. (Valor Econômico)