O compromisso do governo brasileiro com a Fifa de oferecer serviços de telefone celular de quarta geração (4G), que permite transmissão de dados até 100 vezes mais rápida do que a rede 3G, nas cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 está sob risco. Enquanto as operadoras de telefonia celular estimam que o País precisará dobrar o número de antenas nos próximos quatro anos, mais de duas centenas de prefeituras no País aprovaram leis na última década limitando a instalação dos equipamentos por temerem efeitos à saúde. Ao menos sete das 12 cidades-sede de jogos da Copa de 2014 estão na lista de municípios com legislação específica para instalação de antenas, segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). (O Estado de S.Paulo)