Aliados, pero no mucho. Esse poderia ser o lema dos partidos que compõem a base do governo Dilma Rousseff, mas que assumem a condição de adversários convictos nas eleições municipais gaúchas. Nos 10 maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Sul, segundo levantamento feito por ZH, o futuro confronto entre governistas é visível em quase todas as cidades. Não por menos, na semana passada, a presidente avisou: não vai fazer campanha nem subir no palanque de nenhum candidato para não se envolver em rixas locais. Em nove dos 10 municípios gaúchos com mais votantes, a união no âmbito federal deve ser um ingrediente à parte na política local – a exceção, até agora, é Canoas, onde há um único pré-candidato confirmado, o prefeito Jairo Jorge (PT). Em seis cidades, PT e PMDB estão em lados opostos, como Santa Maria, na Região Central, e Novo Hamburgo e São Leopoldo, no Vale do Sinos. Em sete, há três ou mais pré-candidatos aliados em confronto. é o caso de Porto Alegre. Diferentemente de Dilma, o governador Tarso Genro já afirmou que, apesar da disputa entre aliados, fará campanha para o concorrente petista na Capital. (Zero Hora)